Fisioterapia no Autismo?

A Fisioterapia no autismo é um assunto muito recente! Até pouco tempo atrás, cerca de 4 a 5 anos, as pessoas não entendiam que as crianças com autismo têm alterações motoras importantes que implicam a sua funcionalidade. Começaram a perceber que havia determinado momento no desenvolvimento global da criança que esse desenvolvimento estagnava e a partir dessa percepção começaram a prestar atenção nessas questões e a falar sobre fisioterapia no autismo.

O desenvolvimento motor não se trata apenas de recém nascidos que não controlam a cabeça e com o passar do tempo começam a controlar, sentar, engatinhar, andar... Pra chegar no ponto da criança andar, depois correr e depois pular existem algumas questões nesse meio do caminho que precisamos entender se aconteceram ou não ao longo do desenvolvimento, como por exemplo a importância das habilidades motoras (dar tchau ou mandar beijo), que são habilidades motoras que requerem estabilização do tronco e contato visual. Então existem alterações que podem estar diretamente relacionadas à criança não conseguir dissociar o braço do tronco nesses casos.

Pensando em um contexto geral, começamos a perceber quão alterado é o desenvolvimento motor das nossas crianças. É necessário um planejamento motor, fazendo imitação e olhando pra tarefa que vamos fazer. Se isso não acontece ao longo do caminho quando chega em uma determinada fase que a criança está no desenvolvimento dela, ela não consegue executar tarefas que a princípio eram simples.

Se chegam queixas e demandas da Equipe (Supervisora ou Psicóloga) que está acompanhando o caso da criança que está recebendo a terapia de intervenção precoce naturalística e a Fisioterapeuta conseguir identificar alterações motoras e proporcionar pra criança melhor mobilidade, estabilidade, movimento e engajamento se tem ganhos em todos os âmbitos.

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