Não remover óleo silicone do olho é arriscado?

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Compreendendo os Riscos Associados à Não Remoção do Óleo de Silicone Após a Vitrectomia**

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*O Papel do Óleo de Silicone em Cirurgias Oculares*
O óleo de silicone é frequentemente utilizado como um tamponante interno no final de cirurgias de vitrectomia — um procedimento onde o vítreo, a substância gelatinosa do olho, é removido. Em casos de alto risco de descolamento de retina, como rasgos ou buracos na mesma, o óleo de silicone é colocado para proteger a retina, impedindo seu descolamento.

*Por Que o Óleo de Silicone É Usado?*
Apesar de sua utilidade, o óleo de silicone não é absorvido pelo corpo, exigindo uma segunda cirurgia meses depois para sua remoção. Se a recuperação pós-operatória é favorável, geralmente planeja-se remover o óleo entre três a seis meses após a primeira intervenção. No entanto, em alguns casos graves, pode-se optar por deixá-lo por um período prolongado para proteger a retina de complicações adicionais.

*Complicações da Não Remoção do Óleo de Silicone*
1. **Emulsificação do Óleo**: Com o tempo, o óleo pode emulsificar, ou seja, se dividir em pequenas bolhas que podem obscurecer a visão ao tornar-se branco e opaco. Essa condição também pode dificultar a realização de exames oftalmológicos.
2. **Glaucoma**: O óleo pode migrar para a câmara anterior do olho e aumentar a pressão intraocular, levando ao glaucoma.
3. **Catarata**: O contato prolongado do óleo com o cristalino pode induzir a formação de catarata, um problema que também pode ser desencadeado pela própria vitrectomia.
4. **Ceratopatia em Faixa**: A interação do óleo com a córnea pode causar opacidades, afetando a visão.
5. **Toxicidade Neural**: Em casos raros, o óleo de silicone pode afetar o nervo óptico e células ganglionares na retina, prejudicando a visão a longo prazo.

*Conclusão*
Embora o óleo de silicone seja um componente crucial em certas cirurgias de retina, sua remoção é geralmente recomendada assim que for seguro fazê-lo para evitar complicações a longo prazo. Em casos onde a remoção imediata não é possível, é vital um acompanhamento rigoroso para monitorar e gerenciar possíveis efeitos adversos. Lembre-se, a decisão de remover ou manter o óleo de silicone deve ser tomada conjuntamente pelo médico e pelo paciente, considerando os riscos e benefícios específicos de cada caso.

Esperamos que este artigo tenha esclarecido suas dúvidas sobre o uso do óleo de silicone em cirurgias da retina. Não deixe de se inscrever no canal e ativar as notificações para mais conteúdos como este. Deixe seu comentário com dúvidas ou temas que você gostaria de ver discutidos aqui. Até o próximo vídeo!

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Este vídeo bem como seus comentários não substituem a consulta médica e tem apenas finalidade educativa, não devendo ser utilizados para tomada de decisões, sendo necessária para isto a consulta presencial com o médico especialista.
Autor:
Dr. Mário César Bulla
Cremers 28120
Médico Oftalmologista - Retinólogo
www.clinicabulla.com.br

www.especialistaemretina.com.br
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0:00 Quais são os riscos de não remover o óleo de silicone?
1:15 Por que manter o óleo de silicone dentro do olho?
2:00 Quando remover o óleo de silicone?
2:58 Complicações ao manter o óleo de silicone.

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