John Stuart Mill - Liberalismo | Prof. Anderson

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John Stuart Mill - Liberalismo
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John Stuart Mill (1806-1873) foi educado de modo metódico e severo pelo pai (é impressionante todo o trabalho que James fazia o filho realizar).
Crescido na atmosfera cultural inglesa do liberalismo, amigo do economista francês Jean-Baptiste Say (que visitou na França), influenciado pelos escritos de Saint-Simon e seus seguidores, mais tarde leitor e correspondente de Comte (cujas ideias autoritárias e despóticas refutaria), desde jovem, quando leu Bentham pela primeira vez, em 1821, acreditava possuir o que pode ser chamado de “objetivo de vida”: “ser um reformador do mundo”.
E pelo resto de sua vida, John Stuart Mill trabalhou com muita intensidade, dentro da tradição empirista, associacionista e utilitarista, construindo com muita intensidade um conjunto de teorias lógicas e ético-políticas que marcaram a segunda metade do século XIX inglês e que até hoje constituem pontos de referência e etapas obrigatórias, tanto para o estudo da lógica da ciência como para a reflexão no campo ético e político.
De fato, se o ensaio Sobre a liberdade (1859) - escrito em colaboração com sua mulher - é um clássico da defesa dos direitos da pessoa, seu Sistema de lógica raciocinativa e indutiva (1843) continua um clássico da logica indutiva.

O silogismo não aumenta o nosso conhecimento

A lógica, diz John Stuart Mill, é a ciência da prova, isto é, do modo correto de inferir proposições de outras proposições. Por isso, ele trata em primeiro lugar dos nomes e das proposições, em que reside toda verdade e todo erro.
Mas as argumentações são cadeias de proposições, que deveriam levar a conclusões verdadeiras se as premissas forem verdadeiras. E o silogismo foi considerado como tipo de argumentação válida.
Qual é, porém, o valor do silogismo? Examinemos o seguinte silogismo: “Todos os homens são mortais; o duque de Wellington é homem; logo, o duque de Wellington é mortal”. Concluímos então que “o duque de Wellington é mortal”, a partir da proposição de que “todos os homens são mortais”. Todavia, como sabemos que todos os homens são mortais? Sabemo-lo porque vimos a morte de Paulo, Francisco, Maria e tantos outros, e porque outros nos contaram terem visto morrer outras pessoas. Portanto, é da experiência que extraímos a verdade da proposição “todos os homens são mortais”.
E a experiência nos faz observar apenas casos individuais.
Por isso, a tese fundamental de John Stuart Mill é a de que “toda inferência é de particular para particular”, ao passo que a única justificação do “isso será” é o “isso foi”. E a proposição “geral” é o expediente para conservar na memória muitos fatos particulares. Para John Stuart Mill, todos os nossos conhecimentos e todas as verdades são de natureza empírica, até as proposições das ciências dedutivas, como a geometria.
Na opinião de John Stuart Mill, o silogismo é estéril, pois não aumenta nosso conhecimento: o fato de o duque de Wellington ser mortal é uma verdade que já está incluída na premissa segundo a qual todos os homens são mortais.
Mas aqui as coisas se complicam, pois, se é verdade que todo o nosso conhecimento é obtido por observação e experiência, e se é verdade que a experiência e a observação sobre as quais devemos nos basear nos oferecem sempre um número limitado de casos, como teremos então legitimidade para formular proposições gerais como “todos os homens são mortais”, ou as leis universais da ciência? Como, a partir do fato de que Pedro, José e Tomas morreram, dizemos que todos os homens são mortais?
Esse, na realidade, é o difícil problema da indução. Diz John Stuart Mill: “A indução é o processo com o qual concluímos que aquilo que é verdadeiro de certos indivíduos de uma classe é verdadeiro para toda a classe, ou que aquilo que é verdadeiro em certos momentos será verdadeiro em circunstâncias semelhantes em todo momento”.

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PROF. ANDERSON
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O Prof. Anderson é licenciado em Filosofia com habilitação em Sociologia, advogado especializado em direito do trabalho e apaixonado pelas Ciências Humanas.
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